A evolução das exportações brasileiras no período de 2000 a 2016
Resumo
Este trabalho buscou analisar se houve mudança na composição das exportações no período de 2000 a 2016. A pesquisa se constitui em uma investigação exploratória e documental, e se caracteriza como descritiva. Neste trabalho, foi utilizada a base de dados fornecida pelo The World Bank, em colaboração com United Nations Conference on Trade and Development e em consultoria com International Trade Center, United Nations Statistical Division e World Trade Organization. Apesar da evolução, o Brasil se mostra uma economia extremamente fechada, ocupando a 214ª posição mundial em 2016 com relação à participação das exportações no PIB (12,5%). A falta de abertura da economia brasileira aumenta o custo de oportunidade, não permitindo melhora nas vantagens comparativas. Apesar do aumento de 11% no número de parceiros, 48% das exportações em 2016 estão concentradas em seis países: China, Estados Unidos, Argentina, Holanda, Alemanha e Japão. No período, observa-se concentração na variedade de produtos, com queda de 4,6%. Nota-se, também, expressivo aumento da demanda na região da Ásia Oriental e Pacífico, passando da quarta colocação em 2000 (6%) para a liderança em 2016 (30%). O responsável por essa mudança é a demanda da China por matérias primas. A variação das exportações foi decorrente, basicamente, da flutuação da quantidade. Observa-se que a política cambial, os incentivos às exportações, os preços das matérias primas e as mudanças do cenário econômico dos parceiros comerciais fizeram com que as exportações brasileiras crescessem, provocando mudanças na composição das exportações.
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PDFJovens Pesquisadores - ISSN 1806-8634